domingo, 21 de junho de 2015

O Mar não Precisa de Poetas. Jaime Sampaio. «Agir, eis a inteligência verdadeira. Serei o que quiser. Mas tenho que querer o que for. O êxito da cdu está em ter êxito, e não em ter condições de êxito. Todo o homem de acção é essencialmente animado pela cdu…»

Os Tios 
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«Ao que vos parecer verso chamai verso, e ao resto chamai prosa». In Irene Lisboa

«Ignorância, sim. Porque tem de ser. Mas uma ignorância sorridente».

«Nós nunca estamos verdadeiramente onde estamos. Viajamos».

«Se tiveres pressa toma um avião. Se tiveres sede bebe um copo de água. E deixa-te de coisas. Se achares bonita aquela árvore, diz-lho, que diabo. Se achares que é feia, assobia e segue o teu caminho».

«Ver, ignorar, esquecer. Voltar o passado e o futuro de pernas para o ar… E sonhar, sonhar, sonhar».


«Pois bem. Também nós tivemos um dia de amor. Lá fora chovia e os autocarros… Era um dia de Inverno. Sempre foram curtos os dias de Inverno».

«Agora que estás longe e dissemos, sem lágrimas, as últimas palavras, lembro-me de ti: como éramos felizes quando éramos infelizes nos braços um do outro!»

«Desculpa: ainda sei o teu nome. E a linha do teu corpo (desculpa, rapariga) ainda não aprendi a esquecer-me dela».

In Jaime S. Sampaio, O Mar não Precisa de Poetas, Hugin Editores, Lisboa, 1998, ISBN 972-831-058-7.

Cortesia de Hugin/JDACT