quinta-feira, 7 de março de 2013

Cabo Verde. Cesaria Évora. Malaquias Costa. «Entregou a vida à cultura popular e em especial à música, que amava acima de tudo. Durante anos teve por mister tratar de barbas e cabelos [...] Que a música só, naquela época, não enchia barrigas. Sempre trauteando uma modinha tradicional, e mais esta, e mais aquela, “conhece”?»



Cortesia de wikipedia e jdact

«Uns foram cantando e dançando ao som quase enlouquecido do seu violino. Outros foram gravando a sua música. O seu sobrinho-neto, Vicente Neves-Tchenta, registou-lhe a palavra, quando lhe disse: Vivi em pleno a minha paixão pela música. Nasci numa ribeirinha pequena, em Santo Antão, que tinha sempre água, por isso nunca me faltou comida na mesa. Fiz amigos em toda a parte e nunca me dei mal com ninguém, tenho uma família que me ama e que eu adoro e, afinal, é isso que conta. Por isso, quando tiver que partir, vou feliz. Aliás, feliz viveu, numa alegria contagiante de quem aproveita os dias e as noites sofregamente. A cultura cabo-verdiana fica mais pobre sem o seu rabequista decano». In Expresso.


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