sexta-feira, 11 de março de 2011

Guilherme Braga: «A sua obra poética mostra constantemente o tema obsessivo da morte, pressentida dia a dia, expressa de forma tão coloquial que chega a lembrar Cesário Verde. Cultivou a temática social e humanitária»

(1845-1874)
Porto
Cortesia de prof2000

Escritor e jornalista português, Guilherme da Silva Braga,  foi vítima de tuberculose, já depois de ter sofrido a perda de quatro filhos. Fez parte do meio intelectual do segundo Romantismo do Porto. Fundou a Gazeta Democrática; colaborou, entre outras publicações, em A Grinalda, Gazeta Literária, A Folha e Porto Ilustrado; e traduziu poesias de Victor Hugo e Átala, de Chateaubriand.

«Foi um panfletário anticlerical, defensor da República em gestação, prenunciando, por exemplo, Gomes Leal e Guerra Junqueiro em Os Falsos Apóstolos e O Bispo. Como poeta satírico parodiou o poema de Tomás Ribeiro,  A Delfina do mal em O mal da Delfina, de 1869.


Na hora da morte, afirmou:
«Meu Deus! sofre-se assim e o céu cheio de estrelas»
Cortesia de oleme
A sua obra poética mostra constantemente o tema obsessivo da morte, pressentida dia a dia, expressa de forma tão coloquial que chega a lembrar Cesário Verde. Cultivou a temática social e humanitária, de inspiração victor-huguana, mas também o lirismo amoroso, por instantes de tonalidade parnasiana». In Infopédia. Porto Editora, http://www.infopedia.pt/$guilherme-braga

Destacam-se na sua produção:
  • Ecos de Aljubarrota,
  • Heras e Violetas,
  • Os Falsos Apóstolos.

Bibliografia:
Ecos de Aljubarrota, 1868 (poema); Heras e violetas, 1869 (poesias); O mal da Delfina, 1869 (poema); Os falsos apóstolos, 1871 (poema); O Bispo, 1874 (poema)

Cortesia de Infopédia/JDACT