segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Victor Willing: «Os quadros são únicos e têm uma presença como se fossem uma pessoa. Têm arquitectura, escultura, desenho, tudo». «Trabalhou sempre, até morrer»

(1928-1998)
Alexandria, Egipto
Cortesia da rtp

Cortesia da cm-cascais
A Casa das Histórias de Paula Rego, em Cascais, tem duas novas exposições. A artista plástica mostra um conjunto de trabalhos da década de 70, inspirada nos contos populares e nas suas «próprias histórias».
Ao mesmo tempo, o Museu mostra ao público, pela primeira vez, uma grande retrospectiva do trabalho de Victor Willing, o artista plástico inglês que foi seu marido.


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Paula Rego renova a Casa das Histórias com uma retrospectiva da obra do seu marido, o artista plástico britânico Victor Willing.
Uma exposição de 80 pinturas e desenhos, uma novidade em Portugal, país onde o pintor trabalhou e viveu. Entre 1957 e 1962, viveram na Ericeira, e nos anos seguintes, até 1974, com estadas em Londres. Em 1966 foi-lhe diagnosticada esclerose múltipla, uma doença que afectaria muito a vida do artista. 

«Victor Willing começou a pintar pensando que seria sempre um retratista, mas a verdade é que passou também por fases abstractas, expressionistas, gestuais, numa atitude original e independente. De personalidade solitária e com ideias fortes, era um artista diversificado tanto em técnicas como em temáticas e estilos que desenvolvia em séries longas e demarcadas. Um homem de talentos teóricos e intelectuais, com obra editada de crítica de arte. Uma pessoa que, como diz Paula Rego, «não era para brincadeiras...». In Miguel Matos, Folha de Sala.

A exposição ficará patente até ao pf dia 2 de Janeiro de 2011.

Cortesia de DN Cartaz/Folha de Sala/CMCascais/JDACT