segunda-feira, 29 de março de 2010

Joan Miró: O surrealismo e a fantasia «naif»

Joan Miró i Ferrà foi um importante escultor e pintor surrealista catalão.
Quando jovem frequentou a Escola de Belas-Artes da capital catalã (Barcelona) e a Academia de Gali. Em 1919, depois de completar os seus estudos, visitou Paris, onde entrou em contacto com as tendências modernistas como os fauvismo e dadaísmo.
No início dos anos 20, conheceu o fundador do movimento em que trabalharia toda a vida, André Breton, entre outros artistas surrealistas. A pintura «O Carnaval de Arlequim» (1924-25) e «Maternidade» (1924) inauguraram uma linguagem cujos símbolos remetem a uma fantasia naif, sem as profundezas das questões psicanalistas surrealistas. Participou na primeira exposição surrealista em 1925.
Em 1928, viajou para a Holanda, tendo pintado as duas obras «Interiores holandeses I» e «Interiores holandeses II». Em 1937, trabalhou em pinturas-mural e, anos depois, em 1941, concebeu a sua mais conhecida e radiante obra: Números e constelações em amor com uma mulher. Mais tarde, em 1944, iniciou-se em cerâmica e escultura. Nas obras de escultura utiliza materiais surpreendentes, como a sucata.

(1893-1983)
Caricatura de David Brown

No fim da sua vida reduziu os elementos de sua linguagem artística a pontos, linhas, alguns símbolos e reduziu a cor, passando a usar basicamente o branco e o preto, ficando esta ainda mais naif.
A Fundação Joan Miró, situada no Parque de Montjuïc em Barcelona , foi criada pelo próprio Joan Miró e pelo seu amigo Joan Prats em 1975. O edifício em que se encontra esta fundação, foi projectado por Josep Lluis Sert, amigo de Miró. A Fundação é o cenário ideal para as animadas esculturas e para as pinturas de cores vivas de Joan Miró. A finalidade da Fundação, é de abrir um centro dedicado ao estudo e experimentação da arte contemporânea.
Wikipédia/JDACT

Sem comentários:

Enviar um comentário